Segundo matéria publicada no site da Forbes, a maior fabricante de guitarras do mundo, teve um grande crescimento durante o período da maior crise sanitária que o mundo passou dos últimos tempos.

De acordo com um estudo encomendado pela Fender, cerca de 16 milhões de pessoas começaram a tocar guitarra nos Estados Unidos nos últimos dois anos, com 62% citando o período de lockdown como motivação. Assim, as vendas da Fender estão crescendo.

No México e no Sudeste Asiático, as fábricas da Fender que produzem modelos de preços mais baixos, estão ainda mais ocupadas com a produção das guitarras.

A crise ressuscitou o mercado musical

A gigante Guitar Center, que havia entrado com pedido de falência em novembro de 2020, ressurgiu um mês depois, graças à explosão das vendas online, e logo após o período de equilíbrio apresentou documentos para um IPO.

Guitar Center

A Gibson Brands, de Nashville, entrou em falência em 2018, mas viu suas vendas aumentarem o suficiente para que seus proprietários de private equity, incluindo a KKR, pagassem centenas de milhões em dividendos. A explosão durante a pandemia deu vida nova a muitos dos empresários do setor, que passava por problemas há tempos com dificuldades para se manterem.

Gibson Factory, Memphis

Durante a pandemia, quando tudo fechou, muitos pensaram: ‘Preciso de algo para aliviar um pouco a minha alma”, então eles compraram um instrumento e estão voltando a tocar

John Hopkins, CEO da Sweetwater

Mas ninguém se beneficiou mais do que a Fender, durante este período negro, com 76 anos de história. Isso aconteceu, em parte, porque seu CEO, Mooney, já havia reformulado o marketing da empresa, implementando estratégias que ele adquiriu após 20 anos na Nike e, mais recentemente, liderando os negócios de produtos de consumo da Disney – entre eles o lançamento da linha Princess e uma reformulação das lojas da marca.

A Fender dependia fortemente de suas vendas de varejo e todo o seu orçamento de marketing, de US$ 16 milhões (R$ 80,6 milhões), era direcionado para o comércio, para lugares como Guitar Center e lojas de música locais. Mas isso tudo foi antes da tomada de controle por Mooney, que reformulou toda a estratégia de marketing da empresa.

Atualmente, o orçamento de marketing da Fender é de R$ 2,5 bilhões (US$ 100 milhões) e é direcionado inteiramente ao consumidor final, principalmente via mídia social.

Mooney encomendou uma pesquisa em 2015, que revelou que quase 50% de todas as compras de suas guitarras foram feitas por iniciantes e que 50% deles eram mulheres. Outra revelação surpreendente é que 90% dos guitarristas iniciantes abandonaram suas guitarras no primeiro ano, mas os 10% que continuaram se tornaram aficionados que gastaram, em média, US$ 10.000 em equipamentos durante suas vidas.

Fender / divulgação

Hoje, as guitarras clássicas da marca, como a Stratocaster, têm submarcas direcionadas a diferentes guitarristas. Apenas entre as Strats feitas na Califórnia, existem vários segmentos, incluindo American Ultra, American Professional, American Original e American Performer.

O American Ultra tem como alvo tocadores abastados da Geração X e Boomers dispostos a pagar US$ 2.100 por versões aprimoradas da guitarra clássica, com captadores silenciosos e modificações fáceis de tocar não encontradas nas Fenders antigas (usados ​​por, digamos, Stevie Ray Vaughn ou Eric Clapton). Os

Agora acreditamos no topo do funil de vendas em termos digitais, que o mercado para novos músicos é realmente infinitamente expansível e não há razão para que não possa haver uma guitarra em todas as casas do mundo

Andy Mooney, CEO da Fender

Para saber mais detalhes, confira a matéria completa em: https://forbes.com.br/forbeslife/2022/03/fender-o-icone-das-guitarras-eletricas-explode-em-negocios-durante-a-pandemia/

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